Você provavelmente já ouviu falar em foliculite e talvez tenha sofrido, pelo menos uma vez na vida, com a inflamação dos pelos e com a vermelhidão no corpo causada por ela. Esse problema é muito comum e, por isso, este artigo traz alguns esclarecimentos sobre o assunto. Como tratar da foliculite? Ou então, como evitá-la? Continue a leitura e veja essas e outras informações.
O que é foliculite?
Para entender o que é foliculite, é preciso entender o que significa folículos pilosos. Trata-se de estruturas dérmicas que têm como função a produção de pelos. Por isso, elas estão espalhadas por quase todas as partes do corpo. São nos folículos pilosos que acontece a foliculite.
Por meio de bactérias, geralmente a do tipo Staphylococcus, os folículos são infectados, causando a irritação da pele. Mas o problema também pode ser decorrente de vírus ou então de pelos encravados. O aspecto de uma pele infectada por foliculite são alguns pontos avermelhados, semelhantes à uma espinha.
Ela pode ser classificada de duas formas: superficial ou profunda. A classificação depende do nível de inflamação.
Foliculite superficial
É aquela que afeta a parte superior do folículo piloso. Nesses casos, a pele geralmente fica avermelhada e há formação de pequenas pústulas semelhantes a espinhas. Além disso, é comum ainda sintomas como coceiras na pele.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) os principais sintomas deste tipo de foliculite são:
- surgimento de pequenas espinhas vermelhas
- vermelhidão na pele;
- coceira e sensibilidade na região.
Foliculite profunda
É um caso mais raro. É quando o grau da foliculite superficial está avançado, podendo ocasionar complicações mais graves como furúnculo. Ainda de acordo com a SBD, os principais sintomas desta modalidade são:
- grandes áreas avermelhedas;
- lesões elevadas com pus amarelado no meio;
- a região fica muito sensível e dolorida.
Leia também: Cuidados com a depilação para diferentes tipos de pele
Fatores que aumentam a probabilidade de aparecimento de foliculite na pele:
- Doenças que diminuem a imunidade (como diabetes), leucemia crônica e AIDS;
- Pessoas que sofrem com acne e/ou dermatite;
- Uso de medicamentos, como cremes de corticóide ou terapia antibiótica em longo prazo;
- Sobrepeso;
- Lesões na pele por arranhões ou feridas cirúrgicas;
- Curativos de plástico ou fita adesiva em contato com áreas de pelo;
- Uso frequente de lâminas;
- Uso de roupas muito justas ou que retêm umidade e calor.
Qual o tratamento para foliculite?
Logo acima falamos sobre os níveis da foliculite. O fato é que eles influenciam diretamente no tratamento do problema. Isto é, o tratamento é definido após a identificação do estágio da foliculite. Dessa forma, a receita médica depende da intensidade do problema.
Geralmente, o tratamento recomendado para o tratamento da foliculite é o uso de antibiótico tópico, oral ou uma combinação de ambos. Além disso, também recomenda-se o uso de loções calmantes para aliviar sintomas como coceira, além de cuidados caseiros, como evitar raspar a área.
No entanto, para o tratamento, é recomendado consultar uma dermatologista. A profissional, ao identificar o estágio da foliculite, vai definir a melhor solução.
Dica!
Uma receita caseira que ajuda a aliviar os sintomas da foliculite é colocar compressas mornas e úmidas no local da lesão. Você deve mergulhar a compressa em um recipiente com duas xícaras de água e uma colher de chá de sal.
A prática vai ajudar no processo de drenagem da pústula, acelerando a cura da foliculite.
Como prevenir a foliculite?
Melhor do que remediar, é prevenir o aparecimento do problema. Para isso, siga as dicas citadas a seguir:
- Esfoliação: No ranking das pequenas atitudes que ajudam a evitar a inflamação dos pelos, a esfoliação aparece no topo. Esse processo afina a camada mais superficial da pele e contribui com a redução de células mortas. Além disso, a esfoliação deixa sua pele mais macia, proporcionando uma depilação mais efetiva. Vale lembrar que pessoas com a pele sensível devem tomar cuidado e, até mesmo, procurar outra forma de prevenção;
- Exposição ao sol: O suor excessivo é um dos causadores do encravamento dos pelos. Sendo assim, a exposição ao sol deve ser evitada, uma vez que causa a transpiração;
- Banho com água quente: Sempre que der, tome banho quente momentos antes da depilação. Isso porque a temperatura mais elevada contribui com a dilatação dos poros, fazendo com que a remoção dos pelos seja mais fácil.
- Mantenha a pele sempre limpa e seca: A umidade deixa a derme suscetível ao aparecimento de fungos, portanto, certifique-se de secar bem a pele para evitar esse problema;
- Use sempre loção de barbear, espuma ou sabão para lubrificar a lâmina e evitar cortes na pele;
- Mantenha o peso em níveis ideais para sua altura e idade e tenha uma alimentação saudável e balanceada;
- Evite lavar a pele regularmente com produtos antissépticos, pois os mesmos deixam a pele seca e eliminam as barreiras protetoras da pele;
- Mantenha a pele hidratada: Use sempre um hidrante após a depilação;
- Faça a depilação sempre no sentido do crescimento dos pelos.
Leia também: Hidratação de pele: por que incluí-la em sua rotina de cuidados?
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E aí, gostou das dicas? Além de seguir as recomendações que listamos acima, também é muito importante confiar sua depilação a profissionais experientes que vão garantir os melhores resultados, deixando sua pele linda e livre de danos como a foliculite.
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