25 de novembro de 2022

Micose masculina: possíveis causas e como tratar

micose masculina

A micose é uma doença de pele causada por fungos  que acomete mulheres e homens. No entanto, alguns tipos podem ser mais frequentes no sexo masculino, devido a maior incidência de pelos, suor e umidade na região genital. Vamos conhecer a seguir alguns tipos de micose masculina

A micose na virilha é uma infecção causada pelo fungo tinea cruris que pode atingir diversas partes do corpo, dentre elas a região genital, por ser uma área que acumula calor e umidade facilmente, fator principal para a proliferação desse microrganismo.

Segunda mais comum entre as infecções fúngicas, a micose na virilha perde somente para a tinea pedis, a micose nos pés, também conhecida como frieira. Conheça algumas das micoses de pele mais comuns no texto a seguir. 

PRINCIPAIS TIPOS DE MICOSE MASCULINA

As dermatofitoses são micoses de pele causadas por fungos que se alimentam de queratina, presente na pele, no pêlo e nas unhas.  

Normalmente os fungos dermatófitos, como a tinea cruris causador da micose na virilha, vivem inofensivamente na derme, mas se multiplicam em locais quentes e úmidos, como é o caso da virilha. Dessa forma, podem se espalhar também para as áreas ao redor, levando a micose no pênis e saco escrotal, por exemplo.

A tinea pedis, conhecida popularmente como frieira, e a onicomicose, infecção por fungos nas unhas, são dois outros tipos de micose que podem desencadear a tinea cruris devido à coceira, principal fator que faz com que a infecção se alastre em outras partes do corpo. 

Por isso todas devem ser tratadas adequadamente evitando infecções por repetição; para todos os casos é sempre adequado consultar um médico dermatologista sobre a melhor forma de tratamento.

MICOSE NA VIRILHA

Infecção por fungos nos órgãos genitais, a micose na virilha aparece, principalmente, quando há umidade em excesso na pele ou por baixa no sistema imunológico.  

Apesar de acometer também as mulheres, a micose na virilha é uma micose masculina comum que afeta homens adultos e adolescentes. As áreas mais atingidas costumam ser as coxas, virilha e nádegas, podendo causar também a micose no  saco escrotal e a micose no pênis.

A infecção é frequente também em pessoas que praticam esportes e tendem a suar muito durante os exercícios, em pessoas obesas ou sem controle do diabetes, por serem situações que favorecem o aumento de fungos nas dobras da pele.

Os principais sintomas da micose na virilha são:

  • Manchas avermelhadas ou castanhas na virilha, coxas e/ou nádegas;
  • Coceira na região afetada;
  • Bolha ao redor da lesão.

O tratamento consiste no uso de cremes ou pomadas antifúngicas nas regiões infectadas ou por medicamentos via oral. Para evitar esse tipo de micose é importante manter a região genital seca, bem como usando talco e roupas íntimas que não apertem e permitam a ventilação da área. 

MICOSE NOS PÉS

Muito conhecida e comum, a tinea pedis é a micose que acomete os pés, também chamada de frieira ou pé-de-atleta. 

Os principais sintomas deste tipo de micose são as descamações de pele, coceira, vermelhidão, bolhas e pequenas fissuras entre os dedos dos pés. A contaminação acontece ao andar descalço em ambientes como vestiários, saunas e até mesmo em piscinas.

O tratamento mais eficaz são pomadas com antifúngicos que devem ser usadas até a melhora dos sintomas. Algumas precauções podem ser tomadas para evitar o pé-de-atleta, dentre elas:

  • Use chinelos em locais como vestiário e chuveiro públicos e saunas;
  • Mantenha os pés sempre secos e limpos;
  • Seque adequadamente entre os dedos após o banho;
  • Troque frequentemente as meias e evite usá-las mais de uma vez;
  • Evite usar sapatos fechados por longos períodos.

Por se tratar do mesmo tipo de fungo que pode acarretar na micose de virilha e das unhas, exige maior cuidado no tratamento para que não se espalhe para outras áreas do corpo. 

E não se engane: essa não é exclusivamente uma micose masculina, podendo afetar também as mulheres se os devidos cuidados não forem tomados.

MICOSE NAS UNHAS

A onicomicose pode afetar as unhas dos pés e das mãos, deixando-as esbranquiçadas ou amareladas, quebradiças e fracas, e até mesmo descolar as unhas.

É possível escapar dessa infecção fúngica cuidando bem das unhas de um modo geral, principalmente, evitando compartilhar os materiais de cuidados com elas, como cortadores, lixas e alicates.

O tratamento se dá pelo uso de antifúngicos, seja em creme, esmaltes ou via oral. Este é um dos tipos de micose mais difíceis de tratar, exigindo, em média, seis meses para melhora das unhas das mãos e até um ano para os pés. 

MICOSE MASCULINA “PANO BRANCO”

A micose pano branco (pitiríase versicolor ou micose de praia) é causada por fungo transmitido normalmente na água de piscinas. Esse fungo habita a pele sem causar infecção, mas quando em condições favoráveis, se prolifera, ocasionando a doença 

O principal sintoma são as manchas brancas, avermelhadas ou marrons na derme, mais visíveis no verão, pois se destacam se a pele estiver mais bronzeada. Não costuma causar outros sintomas além das manchas, embora possa acompanhar também coceira e descamação da pele.

Embora seja comum em áreas mais oleosas do corpo, como rosto, costas e tórax, pode vir a surgir a micose pano branco na virilha, especialmente nos dias quentes, seja pelo uso de roupas molhadas, como sunga, ou aumento do suor. 

Portanto, a aparição de mancha branca na parte íntima masculina deve ser observada e, em caso de suspeita de pano branco, um médico deve ser consultado para que os fungos não migrem também para o saco escrotal.

Para tratamento podem ser utilizados:

  • Sabonetes antifúngicos para higienizar as áreas afetadas
  • Pomadas, cremes e géis contra fungos usados para impedir a multiplicação dos fungos e a contaminação de outras áreas;
  • Medicamentos orais, se receitados por um médico especialista.

Para evitar o aparecimento da micose é necessário manter bons hábitos de higiene pessoal, além de evitar frequentar piscinas públicas que não são tratadas adequadamente.

MICOSE MASCULINA E DEPILAÇÃO

A depilação exige alguns cuidados especiais com a pele e com a higiene, principalmente quando se fala na remoção dos pelos na região íntima. Quem escolhe fazer o procedimento precisa se atentar a algumas coisas antes e depois do processo e, uma delas, é se existe alguma adversidade na pele, como micoses. 

Outro ponto importante é não reutilizar cera, sobretudo se a depilação for feita fora de casa. Materiais como espátula e pinça devem ser descartáveis ou esterilizados. Do mesmo modo, o profissional precisa estar devidamente paramentado com jaleco e luvas assegurando maior assepsia .

Leia também: Biossegurança na depilação: importância para um procedimento seguro

Pode se depilar com micose na virilha?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda evitar a depilação caso haja lesões na pele, sob o risco de aumentar alguma sensibilidade ou piorar a área afetada. Além disso, os cuidados pós-depilação restringem o uso de alguns produtos em prol da recuperação da pele, o que pode ir de encontro com medicamentos de uso tópico para tratamento de doenças infecciosas.

Conheça alguns diferenciais Pello Menos que garantem um processo de depilação adequado e seguro:

  1. Cera com fórmula exclusiva, à base de mel e especiarias naturais, textura elástica que garante maior aproveitamento e aderência ao pelo e resulta em uma depilação mais prática e menos agressiva à pele, sem destruição dos tecidos celulares do organismo, como ocorre em outros métodos.
  2. Cera dermatologicamente testada, com registro no Ministério da Saúde, mantida em uma temperatura ideal e agradável para a pele; a cera pode ser utilizada em todas as áreas do corpo.
  3. Kit individual e materiais descartáveis, com espátula, pinça e outros materiais individuais, descartáveis ou esterilizados a cada uso. O uso de luvas descartáveis, jaleco e higienização do local de depilação também são um padrão Pello Menos. 

Agora que já conhece alguns dos diferenciais Pello Menos e os cuidados com a micose masculina leia mais dicas de saúde dermatológica aqui no blog e saiba também:

O guia de manutenção da depilação: cuidados antes, durante e depois