O ritual de depilação precisa seguir determinadas recomendações quanto a higiene no manuseio dos equipamentos. Assim como em relação ao ambiente de trabalho e condução do procedimento adequada pelo profissional. É o que chamamos de biossegurança na depilação.
Compreender sua importância no processo de depilação é fundamental para garantia de uma sessão segura e sem riscos para a saúde. Por isso, antes de qualquer sessão de depilação, certifique-se de que a instituição siga todas as recomendações de biossegurança na depilação.
No texto a seguir vamos explicar o que significa a biossegurança e como você pode fiscalizar essas medidas. Confira!
O que é biossegurança na depilação?
Biossegurança pode ser definida como o conjunto de ações que são voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados.
A biossegurança na depilação tem objetivo de evitar riscos de contaminação durante os procedimentos. Com o intuito de proteger e dar segurança tanto às clientes quanto aos profissionais.
Os riscos de contaminação
Existem determinadas medidas de segurança que devem ser seguidas pelos institutos de depilação. Caso contrário há uma série de riscos graves à saúde das clientes e profissionais.
O principal risco é a transmissão de doenças causadas por fungos, bactérias e até por vírus, como HPV, hepatite B e C e HIV.
Portanto, é fundamental que os institutos de depilação sigam à risca as regras da vigilância sanitária em relação ao manuseio dos instrumentos e limpeza do ambiente. E você enquanto cliente deve também fiscalizar e assegurar de que o procedimento é seguro e confiável.
O que não pode ser feito durante a depilação
A biossegurança na depilação elenca alguns procedimentos que não podem ser realizados de forma alguma durante a sessão. Listamos os principais:
- Reaproveitamento do palito (a menos que seja uma espátula metálica que tenha sido esterilizado adequadamente em autoclave conforme recomendações da Anvisa). Mas ressaltando que NÃO pode voltar a espátula na termocera depois que passou na pele da cliente.
- Reaproveitamento da cera
- Má higienização do local de depilação e ausência de privacidade
- Não realização de higienização das mãos (pelo profissional) antes do procedimento
- Não-uso de equipamentos de proteção individual (jaleco limpo, máscara, touca e luva)
- Não-uso de ceras depilatórias com registro na ANVISA
- Ausência de locais adequados para a limpeza de materiais e para a eliminação de resíduos advindos do processo depilatório (cera utilizada, por exemplo)
- Não-elaboração de um manual de rotinas para o processo de depilação
Fonte: Portal Fator Brasil
Recomendações da ANVISA para o procedimento de depilação
A Anvisa é a agência reguladora que visa a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária.
Logo, o órgão elenca uma série de normas para realização dos procedimentos de depilação no país. São elas:
- Local adequado e com privacidade;
- Maca com superfície lisa e lavável que permita higienização;
- Lençol de papel descartável que deverá ser trocado a cada nova cliente;
- Mesa auxiliar, com superfície lisa ou lavável, para a colocação dos produtos usados no ato da depilação como cremes, talco, cera e acessórios, tipo pinça;
- Lixeira com saco plástico e tampa para descarte da cera usada.
- Para o atendimento o profissional deve:
- Lavar as mãos antes e depois de atender cada cliente;
- Utilizar pinça descartável ou esterilizada a cada cliente;
- Trocar o lençol descartável a cada cliente;
- Usar cera de depilação que traga no rótulo identificação do produto, procedência, validade e número de registro no Ministério da Saúde ou ANVISA.
Importância de um treinamento adequado para os profissionais
Muitas vezes as falhas quanto o não seguimento das regras de biossegurança na depilação acontecem devido a falta de conhecimento adequada dos profissionais. Muitas delas não recebem o treinamento correto e não possuem a formação ideal para realizar o procedimento.
Por isso, é fundamental que os institutos de depilação prezem pela qualidade do serviço oferecido. Assim como é importante que ofereçam treinamentos regulares para seus profissionais.
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